Cursilho nº1 de Senhoras

Direcção Espiritual: D. Victoriano Arizti; Pe.Damaso Lambers; Pe.Miguel Ferreira da Silva; Pe.José Baptista da Silva

Equipa: Maria Teresa Ramos Fernandez; Maria Teresa Gonzalo Bilbao; Jovita Alvarez de Ortiz; Maria Cruz Esnaola Lauzurica; Antónia de Barajuen; Maria Luisa Corbella de Arán 

Participantes: Palmela M. Stilwell; Noemia Simões Mega; Teresa Teotónio Pereira; Maria da Graça Figueiredo; Emília dias de Sousa; Conceição R. Santos; Maria Alice Costa Leal; Gracinda dos Santos; Maria Emília Lampreia Pimenta; Maria Consuelo Pereira Caldas; Georgete Marques Delgado; Aldegundes Maria Cardoso; Maria dos Prazeres Completo; Maria Ezequiel Belo; Maria Luisa Velho da Palma; Maria Jose Serra Costa; Maria Regina Lucas; Maria Clara Tavares da Silva; Virgínia Palma; Teresa Braancamp Sobral; Maria Amélia Sá da Bandeira; Antonieta dos Santos Coelho; Ofélia Pinto de Carvalho; Conchita Pedreño de Ferreira; Maria José Caldas de Almeida; Ana Maria Ferreira Lima; Maria do Carmo Viana; Maria Virginia Cordeiro; Maria Eugénia Campos Soares; Maria Cabrito Martins Vieira; Maria João Raposo de Magalhães; Maria Assunção d'Orey Arriaga e Cunha; Maria João Ultra Machado; Maria Helena Freire Correia. 

 

“Novamente 50 Anos”

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade nasceu para jovens masculinos nos anos 40, em Palma de Maiorca (Espanha). Só na segunda metade dos anos 50 começaram Cursilhos para mulheres na Espanha.

Já em 1961 falei com D. Manuel sobre a necessidade de se iniciar igualmente Cursilhos para senhoras. O senhor Cardeal Patriarca, porem, pensava mais na necessidade de Cursilhos para homens. Ele disse-me diversas vezes: “Padre Damaso, a Diocese precisa de homens na Igreja! Temos tão poucos que praticam a religião”.

Em Março de 1962, D. Manuel presidiu ao Encerramento do 10º Cursilho de Cristandade. Eu estava sentado ao seu lado. Estivemos a escutar testemunhos bonitos com “vivências” que impressionaram. De vez em quando interrogava-me em voz alta: sim, é tudo maravilhoso, mas depois, as esposas destes homens vão compreender e “comungar” essa força de ser cristão?...

Certo é que no fim do Encerramento, o senhor Cardeal me disse que podia começar com Cursilhos para mulheres. No dia seguinte pus-me em contacto com D. Vitoriano em Vitória (Espanha) e combinámos organizar o 1º Cursilho para mulheres na Diocese e em Portugal, no mês de Maio.

Assim aconteceu e nunca me esquecerei desse 1º Cursilho. Foi uma vivência fantástica de Jesus! Como as mulheres O sabem aceitar na sua vida!

A reitora do Cursilho veio de Vitória juntamente com 2 ou 3 auxiliares. D. Vitoriano e eu fomos os Directores Espirituais. Tive a sorte de poder dar os rolhos místicos principais, porque algumas senhoras tinham dificuldade em entender o espanhol, mesmo o de D. Vitoriano que falava já uma mistura de 2 linguas!

Trabalhámos em conjunto e Deus estava com toda a equipa. Os “rolhos leigos” foram dados por homens cursilhistas da “escola” de Lisboa. Eles vinham dar o seu “rolho” e logo a seguir iam-se embora. As esposas dos rolhistas, presentes no Cursilho, manifestaram uma certa vaidade – o que se compreende – porque era o seu marido que lá estava a falar e a testemunhar!...

O Encerramento também se realizou no Rodizio, só com a presença dos maridos das participantes. Foi uma festa do Espírito Santo! Quando os casais se encontraram era só abraços e beijos, como que não se tivessem visto há não sei quanto tempo! Agora, porém, era Jesus que estava com eles, como nunca O tinham vivido na sua vida.

O mesmo se verificou quando deram o seu testemunho. Jesus estava lá!...

Padre Damaso Lambers